16 curiosidades sobre a Rota do Românico

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Não é possível compreender a fundação de Portugal sem olharmos para o românico. A região Norte e o patrimônio arquitetônico que enfeita o seu território faz parte da história à volta do nascimento nacional. Os nobres que ocupavam os castelos foram os que comandaram a reconquista para o sul e as ordens religiosas, que tentavam reconverter ao cristianismo as populações reconquistadas, fizeram a sua tarefa através de locais de culto construído conforme a fronteira crescia: mosteiros, igrejas e monumentos religiosos tinham a missão de mostrar a glória do cristianismo.

A Rota do Românico nos leva a conhecer três lugares ainda pouco explorado pelo turismo de massa em Portugal: Vale do Sousa, Vale do Tâmega e Vale do Douro. Mas… antes de iniciar uma viagem pela fundação nacional, que tal descobrir algumas curiosidades? Assim, quando estiver frente aos monumentos do românico, já terá a meteria aprendida. Tal como na escola!

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Curiosidades sobre a Rota do Românico

1 – O motivo pelo qual a maioria das igrejas românicas são de pequena dimensão está relacionada com a sua necessidade de rápida construção e também para atender pequenas populações, umas próximas das outras.

2 – A pedra é o material mais utilizado em toda a arquitetura medieval portuguesa. No norte, incluindo a Rota do Românico, a pedra mais comum para as construções foi o granito, embora em outros locais do país se tinha como prática a construção em calcário e em tijolo.

3 – No românico nada é feito ao acaso. A pedra, tinha a importante missão de catequizar a população e por isso, vemos tantas figuras como Adão e Eva, pipas de vinho, cachorros e gatos, entre outros elementos de simbolismo do românico.

4 – A arquitetura do românico se caracteriza por muros de dupla face e blocos de pedra bem talhados e arcos de volta perfeita.

5 – As cabeceiras dos templos estão viradas para o oriente, em direção a Jerusalém, a cidade sagrada e alvo de várias cruzadas cristãs. Essa orientação permitia que a primeira luz do dia incidisse sobre o altar principal, convergindo para ali os olhares dos fiéis.

6 – Aquelas bolinhas, presente no arco da faixada das igrejas, chama-se Meias Pérolas e é uma tendência de arquitetura vinda da Sé Velha de Coimbra.

7 – A rosa presente na arquitetura românica é um símbolo de Maria.

8 – Vieira e estrelas na decoração dizem que a igreja teria sido passagem do Caminho de Santiago e hospedaria de peregrinos.

9 – Azeite, oliveiras, vinha e vinho significam o sangue de Cristo.

10 – A lua e o sol na decoração significa o início e o fim da vida. Neste caso, a lua na decoração representa a noite, as trevas, a escuridão e o pecado. Já o sol representa o dia, a vida, a fé e por isso, os claustros, onde os monges ficavam a maior parte do tempo, são construídos para o sul.

11 – Há vários animais presentes na decoração românica e cada um com seus respectivos significados. O boi, símbolo de força e sabedoria, representa as divindades sagradas ligadas à criação.

12 – O Mosteiro do Salvador Paço de Sousa é famosa, tanto pela sua imponente arquitetura como pelo túmulo de Egas Moniz – aio de D. Afonso Henriques. No entanto, no interior do mosteiro há apenas a reconstrução do túmulo de Egas, grande exemplo de arquitetura medieval, pois os seus restos mortais foram roubados.

13 – A expansão da arquitetura românica, em Portugal, coincide com o reinado de D. Afonso Henriques. Foi nesta época que se iniciaram as obras das Sés de Lisboa, de Coimbra e do Porto e que se construiu o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.

14 – As Termas de Aregos, considerado o spa dos Reis, estão presente na Rota do Românico, no Vale do Douro, há mais de 800 anos. As primitivas termas surgiram à partir da albergaria que ordenou construir a rainha D. Mafalda de Portugal, no século XII, por simplesmente ser conhecedora do poder curativo destas águas. Desde então são muitos os balneários que tem aparecido para dar continuidade a esta herança.

15 – A travessia do Douro na barca de Aregos, é alusivo a passagem do rio que os primeiros reis do país disponibilizaram às pessoas pobres daquela altura, chamadas “barcas de por Deus”, que levavam aquelas pessoas até à primitiva albergaria.

16 – O Mosteiro de Santa Maria de Cárquere está intimamente ligado à lenda de que teria sido mandado construir por D. Henrique como pagamento pelo milagre que curou D. Afonso Henriques de uma doença congênita. Será verdade?

 

Sobre o projeto “Nós na Rota do Românico”

Com o objetivo de promover a Rota do Românico, uma experiência turística fora do óbvio, vamos regressar nos séculos da história de Portugal e viajar para explorar novos pontos do norte do país.

“Nós na Rota do Românico”, é um projeto inteiramente produzido pelos blogs “Aqueles que viajam” e “O Porto encanta”, com o apoio da Rota do Românico.

 

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